Com a proclamação da República, em 15/11/1889, a bandeira do Império foi abolida e uma nova adotada a partir do decreto nº 4, de 19 de Novembro de 1889, do governo provisório.A nova bandeira teve como principal autor Raimundo Mendes, chefe da Igreja Positivista do Brasil; a organização do céu foi do astrônomo Manuel Pereira Reis e o desenho de Décio Vilares.
A bandeira mantém o formato e a tradição das cores nacionais- um losango amarelo e um campo verde. No centro, porém, em lugar da coroa Imperial, foi idealizada uma esfera celeste azul atravessada por uma faixa branca com a legenda "ORDEM E PROGRESSO", a qual representa o resumo da frase de Augusto Comte:"O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim". Na esfera, estão as estrelas que representam cada uma um Estado e ainda o Distrito Federal e estão dispostas de forma a reproduzir o aspecto do céu do Rio de Janeiro na manhã da proclamação da República, destacando-se a constelação do Cruzeiro do Sul.
No ano de 1992, o número das estrelas foi atualizado para vinte e sete, representando os vinte e seis Estados e o Distrito Federal.
Em 19/11/1906, foi comemorado pela primeira vez o Dia da Bandeira, em São Paulo, na Escola Normal, por iniciativa do professor José Feliciano, repetindo-se nos anos seguintes em todas as escolas paulistas.
Em 1908, no Rio de Janeiro, uma comissão foi incumbida de promover a festa da Bandeira em todo o Brasil e a partir daí a comemoração generalizou e foi incluída no calendário cívico de nosso país.
A Bandeira Nacional deve ser hasteada de sol a sol, sendo permetido o seu uso à noite, uma vez que seja convenientemente iluminada.
É proibido o uso da Bandeira Nacional sempre que não estiver em bom estado de conservação ou como ornamento.
